Antonio Marcos e os Cookies - Nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Confira a Política de Privacidade
O uso de energia solar em condomínios permite suprir a demanda de energia elétrica das áreas comuns ao mesmo tempo em que há redução nos custos com eletricidade. A energia é gerada por meio da instalação de placas solares fotovoltaicas que transformam a luz solar em energia elétrica.
Até pouco tempo atrás, apenas grandes propriedades ou empresas faziam uso de energia solar. Mas, hoje isso mudou: prédios e condomínios utilizam sistemas de energia solar capazes de atender de forma satisfatória as demandas das casas ou apartamentos e áreas comuns.
Com isso, os condomínios ganham com a economia na conta de luz e conseguem incentivar a consciência ambiental nos moradores. Quando os recursos internos são usados de maneira adequada é possível reduzir o desperdício, aumentar a eficiência e ter dinheiro em caixa para a realização de outras melhorias para todos os moradores.
Mas será que vale a pena instalar sistema de energia solar em condomínio? E quanto será que custa fazer esse investimento? Neste texto vamos entender um pouco melhor como esse sistema funciona e quais as vantagens de investir na instalação de um sistema de energia solar em condomínio. Confira!
O sistema de energia solar em condomínios pode ser usado para abastecer apartamentos, salas comerciais e áreas comuns. Essa estratégia traz impactos positivos nas finanças de todos, já que os gastos são compartilhados e a economia de energia permite que todos paguem um valor bem abaixo do que estavam acostumados.
Existem duas formas de usar energia solar em condomínios:
Para fazer a instalação, a empresa responsável realiza um estudo e escolhe um ponto no qual há mais incidência de raios solares. Nesse local, serão colocadas as placas de captação da luz do sol e conversão em energia.
Existem duas formas de energia solar. São elas:
As placas fotovoltaicas contam com uma tecnologia capaz de fazer a conversão direta da luz do sol em energia elétrica. Esses painéis são conectados a inversores solares, os responsáveis pela conversão da luz solar em eletricidade.
Após essa transformação, a energia gerada é conectada à rede e conduzida até o quadro de distribuição de energia pelo condomínio ou pelo apartamento ou casa em questão. O sistema é composto por outros elementos além das placas. São eles:
O uso de energia solar em condomínios é diferente do sistema de uso individual. Nele, um grande sistema, que seja capaz de alimentar todas as áreas comuns e unidades do condomínio, é utilizado para a geração de energia.
O tamanho do sistema, bem como a quantidade de placas solares necessárias, varia de acordo com o consumo elétrico total do condomínio. Além disso, é feito um estudo para analisar a incidência de raios solares e as zonas de sombreamento com o fim de garantir o abastecimento.
Quando o sistema é instalado, ele é conectado à rede elétrica por meio do relógio de luz central do condomínio. Assim, a energia gerada é injetada na rede. Dessa forma, não dá para dividir de maneira exata e em tempo real a quantidade de energia direcionada a cada consumidor.
Além da instalação, a compensação de créditos de energia solar em condomínios também é diferenciada. No momento da contratação, o responsável deverá definir como será feito o rateio dos créditos entre os condôminos: se proporcionalmente ao valor investido ou ao tamanho da unidade, etc.
Nos casos nos quais o sistema de energia solar fotovoltaico alimenta diversas unidades, não é preciso alterar todos os relógios. Isso porque eles servirão apenas para receber os créditos captados.
Essa regra é válida tanto para as unidades que participam desde o início quanto para as que aderirem ao sistema em um segundo momento. Porém, é preciso instalar um relógio de luz bidirecional no relógio central do condomínio.
É possível fazer o desligamento de apenas uma unidade consumidora, mas é preciso respeitar a regra de que aquela unidade terá somente 60 meses para usar possíveis“sobras de energia”, conforme o que for estabelecido no contrato relacionado ao rateio.
As unidades que permanecerem no sistema devem solicitar a alteração no percentual de energia excedente por escrito e com antecedência de, pelo menos, 60 dias. Caso essa regra não seja respeitada, créditos futuros que seriam direcionados à unidade desligada são realocados para o titular da unidade consumidora onde o micro ou minigerador está instalado.
A luz solar é um recurso infinito e extremamente abundante. Logo, os impactos ambientais da geração de energia a partir de sistemas fotovoltaicos são reduzidos de maneira significativa.
Além disso, a energia gerada a partir de placas fotovoltaicas é silenciosa e gratuita. Isso significa que a energia solar para condomínios tem potencial para reduzir os custos mensais do condomínio.
Outra vantagem do sistema de energia solar para condomínios é que a instalação é relativamente simples e barata. Além disso, as placas fotovoltaicas podem ter uma vida útil de mais de 30 anos.
Não é à toa, portanto, que a energia solar é considerada o futuro da geração elétrica mundial. Confira as principais vantagens desse tipo de energia limpa:
O benefício que traz mais impacto para os síndicos e moradores é a economia de energia gerada pelos sistemas de energia solar. Essa é uma vantagem que pode ser vista tanto por condomínios menores quanto por aqueles de grande porte, que têm áreas de lazer com sauna, quadras e piscinas.
A instalação de um sistema de energia solar em condomínios ajuda na valorização das unidades. Afinal, quem não quer economizar de maneira eficiente em tempos de crise energética? Além disso, o interesse na compra de imóveis que já contam com essa tecnologia vem crescendo de forma notável.
A energia solar não polui, é renovável, limpa e sustentável. Mesmo em dias nublados ou nas estações nas quais os dias são mais curtos, os painéis conseguem gerar energia elétrica. Assim, enquanto houver sol, a energia solar fotovoltaica estará acessível.
Isso significa que essa tecnologia ainda está em aperfeiçoamento devido à busca por novas fontes de energia sustentável. Com o esforço dos cientistas, temos sistemas cada vez mais baratos, sustentáveis e eficazes.
Diferente de outros tipos de energia, a energia solar pode ser usada em qualquer local do mundo. Isso porque a única fonte de energia necessária para que ela funcione pode ser obtida por meio dos raios de sol. Neste fator, a geografia brasileira é muito privilegiada.
Se os produtos forem de alta qualidade e a instalação for feita por uma empresa séria, seu sistema de energia solar terá a garantia de uma vida útil bem longa, com durabilidade que varia de 35 a 40 anos.
Nos períodos de pico de geração, caso o condomínio não consuma toda a energia gerada, é possível distribuir o excedente para a rede e ser compensado na fatura mensal. Isso significa que, nesses momentos, o condomínio fornece energia e é remunerado por isso. Além disso, nos períodos de maior consumo de energia, o valor da fatura não sofre aumentos.
Como vimos, o uso do sistema de energia solar em condomínios é extremamente vantajoso para reduzir custos e até gerar receita. Entretanto, para que as expectativas de síndicos e condôminos sejam atendidas, é preciso alinhar alguns pontos.
O primeiro deles diz respeito à questão do espaço. Afinal, a capacidade de geração de energia elétrica do sistema solar está diretamente relacionada à área disponível para a instalação dos painéis fotovoltaicos.
Cada painel com potência de 325 watts tem as seguintes medidas: 2 metros por 1 metro, ou seja, 2 metros quadrados. Para melhor aproveitamento da incidência dos raios solares, o ideal é que os painéis sejam instalados voltados para o norte.
Dessa forma, é importante avaliar bem quais serão os espaços utilizados para instalação das placas. Há casos em que é possível fazer a instalação sobre estruturas de garagem ou em áreas de telhado.
Em algumas situações existe, ainda, a possibilidade de fazer a instalação em fachadas, embora esse recurso ainda seja pouco explorado. Na maior parte dos casos, portanto, haverá alterações estéticas no condomínio.
Também é preciso considerar que o sistema solar não gera energia durante a noite. Assim, caso não exista um sistema de baterias associado, a energia precisa ser usada apenas nos momentos em que estiver sendo gerada.
O uso de baterias ainda é pouco difundido, devido ao seu alto custo. Inclusive, este é um ponto importante que deve ser muito bem analisado na discussão em torno do uso do sistema de energia solar em condomínios.
A Lei 14.300/2022 é conhecida como o novo marco legal de geração de energia elétrica. Ela trouxe mudanças para quem deseja instalar um sistema fotovoltaico ou já faz a geração da própria energia.
A principal regra trazida pela nova lei se refere ao pagamento de uma taxa que altera a forma como a conta de luz é composta. Por esse motivo, ela é conhecida como lei da “taxação do sol”.
Quem adquirir um sistema fotovoltaico a partir de 2023 passará a pagar pelo uso da infraestrutura que a distribuidora de energia disponibiliza nos períodos nos quais não há geração simultânea.
A simultaneidade acontece quando os painéis fotovoltaicos estão gerando a energia que está sendo consumida imediatamente pelo imóvel. Assim, nos períodos em que isso não ocorre, será necessário pagar uma taxa relacionada ao Fio B.
Isto é, nos momentos em que o usuário precisar usar a rede da distribuidora e fazer uso de sua estrutura. Até a Lei, o Fio B era isento.
A conta de luz é dividida entre a Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). Confira, na tabela abaixo, o que está incluído em cada uma delas:
Tarifa de energia | |
TE | Energia utilizada |
Encargos | |
TUSD | Fio A |
Fio B | |
Encargos | |
Perdas |
A TUSD está relacionada ao valor que os consumidores pagam mensalmente devido ao uso de energia elétrica do sistema de distribuição de energia. Essa tarifa é dividida entre Fio A, ou seja, os custos de subestação e integração nacional, e Fio B.
O Fio B, por sua vez, é o valor que o consumidor paga referente às linhas de transmissão da distribuidora até a residência. Ou seja, tem relação com o custo dos serviços prestados pela distribuidora de energia. O valor dessa taxa varia conforme a região do país.
Antes dessa legislação, as regras para o uso de energia solar eram definidas pelas resoluções normativas da Aneel. Uma das principais regras estava relacionada à compensação de créditos na conta de luz.
Por meio dela, o consumidor que produz energia solar para sua própria casa faz um tipo de empréstimo da sobra para a concessionária. Em troca, recebe compensações de créditos na conta de luz, reduzindo em até 90% o valor a ser pago.
O valor do crédito variava conforme a quantidade de energia redirecionada para a distribuidora. A proporção era: a cada 1 kWh emprestado, o consumidor ganhava 1 kWh em crédito.
Após a mudança, esses créditos passaram a ser taxados para cobrir as despesas com infraestrutura da distribuidora. Assim, quem direciona o excedente energético para a concessionária terá que pagar uma tarifa com valor que deve ser definido pela Aneel até julho de 2023.
A cobrança da taxa terá diferentes prazos, conforme o modelo de geração própria e a data de protocolização do projeto junto à concessionária. Confira outras mudanças trazidas pela Lei:
Durante o período de vacância da Lei, quem aderir ao sistema de produção de energia solar continuará seguindo as antigas regras de compensação de crédito na conta de luz. Assim, quem fizer a instalação do sistema de energia solar até janeiro de 2023 contará com esses benefícios.
Os sistemas de micro e minigeradores já instalados continuarão isentos das tarifas por distribuição até 2045. A regra também é válida para quem fizer a instalação e protocolar o sistema antes da vigoração da Lei, em 6 de janeiro de 2023.
A Lei determina que serão cobrados percentuais com aumento gradativo da taxa anualmente. Confira:
A boa notícia é que existem diversas linhas de financiamento disponíveis no mercado para te ajudar a aproveitar as vantagens da regra atual. Com o meu empréstimo para condomínio, você consegue viabilizar seu projeto e garantir as melhores condições para seu sistema de captação de energia solar.
O custo preciso de um sistema de energia solar para condomínios irá depender das características e da demanda de cada local. No entanto, é possível fazer algumas estimativas quanto ao custo de um sistema de energia solar para condomínios.
Caso o custo mensal do condomínio com energia elétrica seja de aproximadamente R$ 2 mil e a intenção seja zerar a conta, a estimativa é de que o investimento para a instalação do novo sistema varia entre R$ 80 mil e R$ 90 mil.
Dessa maneira, levaria menos de quatro anos para que o investimento de energia solar se pagasse na forma de economia na conta de energia elétrica. O mais interessante é que a vida útil estimada de um sistema de geração de energia com painéis solares é de, pelo menos, 25 anos.
Assim, ampliando a conta ao longo da vida útil estimada, após o pagamento do investimento inicial para a instalação, o sistema geraria uma economia estimada de mais de R$ 500 mil. Isso já considerando a taxa básica obrigatória a ser paga para a concessionária referente à disponibilidade da energia – para ser usada à noite, por exemplo – e a taxa de iluminação pública.
A estimativa considera, da mesma maneira, os custos com a manutenção periódica do sistema, que é bastante reduzida. Basicamente, a manutenção de um sistema fotovoltaico se resume à limpeza esporádica dos painéis.
A geração de energia solar traz diversos benefícios, como a sustentabilidade e o alívio no uso das redes de transmissão de eletricidade. Por isso, o Governo brasileiro tem incentivado essa tecnologia por meio de linhas de financiamento exclusivas para esse fim.
Além disso, com a popularização da tecnologia, houve uma queda de custos e um aumento do retorno financeiro ao proprietário. Por esse motivo, diversas instituições financeiras começaram a financiar esse tipo de projeto, devido à garantia de retorno.
Exemplo disso é o Condo, linha de crédito exclusiva para condomínios, que viabiliza:
Tudo isso com taxas até 12x mais baratas que outros tipos de crédito, carência de até 3 meses e até 90 meses para pagar. Além disso, não é preciso ter fiador ou oferecer bens pessoais como garantia, e a CashMe possui consultores especializados que vão te ajudar durante todo o processo.
Em apenas quatro passos você consegue o dinheiro necessário para realizar obras de melhoria em seu condomínio. São eles:
O condomínio pode solicitar o crédito desde que isso seja aprovado em assembleia. Para isso, basta que a maioria dos condôminos esteja de acordo com a tomada de crédito. As taxas de juros são definidas com base na finalidade, inadimplência e perfil do condomínio. Além disso, elas estão sujeitas à análise de crédito
Entre em contato com um comigo para simular um empréstimo agora mesmo!
Caso o condomínio em questão seja composto por casas, é possível utilizar o empréstimo com garantia de imóvel para viabilizar a instalação do sistema de energia solar. Por meio dele, é possível conseguir até 60% do valor do imóvel, com valores entre R$50 mil a R$15 milhões.
Além disso, o prazo de pagamento é estendido: você tem até 240 meses para pagar. O dinheiro pode ser usado da forma como preferir e garantir a economia necessária por meio da implantação da energia solar em condomínio.
O sistema de energia solar em condomínio apresenta diversas vantagens, como a redução expressiva da conta de luz ao longo da vida útil dos painéis e demais componentes. Além disso, ela contribui para a redução do impacto ambiental da operação do condomínio.
No entanto, embora o sistema se pague em poucos anos, ele apresenta um alto custo inicial para a aquisição. Por isso, é preciso que o condomínio realize um planejamento financeiro muito bem elaborado.
Como a economia é expressiva e suas vantagens são infinitas, é importante considerar até mesmo a obtenção de um empréstimo para condomínio para financiar sua instalação.
Diz aqui nos comentários se o nosso conteúdo te ajudou e esclareceu suas dúvidas, combinado? Depois, compartilhe-o em suas redes sociais!
Curta e compartilhe:
Comenta aí, esse conteúdo foi útil para você?
Categorias: